Úvod do japonské abecedy

O Japonská abeceda pode ser dividido em três partes hiraganakatakana e kanjis. O hiragana e katakana são dois alfabetos japoneses fonéticos, baseados em sons. Enquanto os kanjis são os ideogramas; os símbolos japoneses que representam idéias e são muito usados em tatuagens, adesivos e etc.

Úvod do japonské abecedyO objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre como o alfabeto japonês está organizado e dividido, além de mostrar, de uma forma superficial, qual a função de cada um dos alfabetos japoneses.

O alfabeto japonês em Hiragana

Hiragana (平仮名) é um dos alfabetos fonéticos da língua japonesa. É usado para escrever palavras que tiveram origem no Japão. Além disso, o hiragana pode ser usado em subistituição aos ideogramas japoneses, principalmente quando uma determinada palavra não tem representação escrita em kanji, ou então, a representação em kanji seja tão incomum que exista a possibilidade do receptor da mensagem não conhecer o ideograma.

O alfabeto japonês em hiragana é usado em flaxões verbais, terminações de adjetivos, partículas e muitas outras situações da gramática japonesa. O hiragana também é usado para escrever a pronúncia literal de um kanji, caso se espere que o receptor não o conheça. Neste caso, o hiragana aparece como letras pequenas em cima dos kanjis e é chamado de furigana.

O alfabeto japonês em katakana

O katakana (片仮名) é o alfabeto japonês empregado juntamente com o hiragana. Atribui-se sua invenção ao monge Kukai o Kobo Daishi. Para saber mais sobre a origem do alfabeto japonês, leia o artigo Původ japonské abecedy.

Em comparação o hiragana, o katakana possui traços mais geométricos ( ou quadrados ) e seu objetivo era ser uma forma simples de escrita baseada em caracteres chineses.

O Katakana, além de também ser um alfabeto japonês fonético, é usado para escrever palavras de origem estrangeira e que, por empréstimo lingüístico, foram incorporados ao idioma japonês ou se tornaram comuns no japão.

Outro uso muito comum do katakana é a transcrição de nomes. Quando uma pessoa precisa escrever seu nome em japonês, normalmente usa-se o alfabeto japonês em katakana para transcrever os sons dos nomes para japonês.

Muitas pessoas tendem a confundir a transcrição de nomes para japonês com a escrita de nomes em kanjis. Isso acontece porque as pessoas tendem a acreditar que um nome de pessoa estrangeira pode ser escrito em kanji, mas isso não é permitido pela gramática japonesa.

O alfabeto japonês em kanjis

Os Kanjis (漢字) são caracteres de origem chinesa, da época da Dinastia Han, que são utilizados na escrita japonesa junto com os kanas ( hiragana e katakana ); além de representarem pensamentos em vez e fonemas.

Os kanjis são extremamente numerosos. Imagine cada palavra da língua portuguesa sendo representada por um desenho. Agora multiplique isso por 1.000! Para se ter uma idéia, a quantidade de kanjis se tornou tão numerosa no japão que o ministério da educação, em 1981, teve que selecionar um pequeno número de kanjis básicos, que deveria ser de conhecimento comum da populção. Este conjunto de símbolos da escrita japonesa ficou conhecido como joyo kanji, e possui uma lista de 1.945 ideogramas.

A grande dificuldade do aprendizado da língua japonesa são os kanjis. Além de serem numeroso, eles também possuem diferentes formas de leitura e diferentes significados. Um kanji pode chegar a ter mais de 14 significados dependendo do contexto ( como o verbo kakeru – sentar-se ), e também pode ter várias formas de leitura. Além disso, a escrita japonesa também é complexa, podendo formar palavras com kanjis simples e compostos.

Apesar dessa dificuldade, a escrita japonesa pode ser extremamente compacta. Com apenas três ideogramas, 進(shin – evoluir) 化(ka – mudança) 論(ron – teoria), podemos dizer “Teoria da evolução”, tendo uma significativa redução na quantidade de letras japonesas.

A lógica da escrita japonesa é muito simples. Se acrescentarmos o ideograma “pessoa” após o enunciado do país, significa que a pessoa é originária daquele lugar; se após “branco”, pessoa de pele branca; se após “vermelho”, pessoa de pele vermelha. Se acrescentarmos “pessoa” após “crime”, criminoso; “pessoa” após “fora”, gente de fora, estrangeiro, e assim por diante.

A escrita japonesa usando kanjis não é o monstro horrendo que criaram a partir de suas dificuldades, mas apenas um paradigma a ser quebrado pela nossa formação fonético-cultural. Aprender kanjis não é difícil, apenas exige um pouco de prática e dedicação.